quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ser ou não ser criativo: eis a questão!


No mundo atual, onde eventos são cada vez maiores (tanto em números como em grandiosidade), de qual modo podemos nos destacar frente a um mercado cada vez mais diversificado, qualificado e carregado de concorrentes? Poderíamos pensar em algumas respostas, mas a que desejo destacar hoje não se trata de ferramentas que auxiliam na execução de eventos, tampouco em soluções tecnológicas. O que quero chamar atenção é uma solução de certo modo simples e não tanto onerosa, trata-se de uma maneira de encarar os eventos, de senti-los e que certamente ajudará os que porventura irão se aventurar nas riquezas e desafios da organização de eventos: estou falando da criatividade. Algo aparentemente simples e que poderá levá-los a se destacarem no mercado, muitas vezes sem muitos custos envolvidos.


A criatividade seria um modo de encarar as coisas fugindo dos velhos padrões, seria a capacidade de dar origem a coisas novas, ou ainda maneiras novas para se fazer coisas velhas. É assim que o autor Melo Neto (2008) do livro “Criatividade em Eventos” dispara duas maneiras de se ser criativo com relação aos eventos: pode-se inventar coisas novas ou pode-se inventar novas maneiras de se fazer coisas que se está acostumado a fazer de algum modo. Vou apresentar dois exemplos para ilustrar essas ideias, sendo os dois exemplos ligados à música eletrônica: a “Rio Music Conference” teve sua segunda edição em 2010 e se dividiu em duas frentes: o “The Conference” com palestras, mesas-redondas e estandes de expositores que discutiram temas como direitos autorais e leis de incentivo ligados à música eletrônica e o “The Music” que seria a festa em si, a rave com apresentação de vários DJs de renome internacional; o interessante do evento é que concentra a festa e a discussão sobre a festa, com feiras e negócios que envolvem o mercado da música eletrônica, e a data do evento, que este ano aconteceu em pleno carnaval carioca!! Outro evento que gostaria de chamar a atenção é o “Playground – Music Festival” cuja edição ocorrerá em Juiz de Fora dia 14 de agosto. O criativo do evento é que apesar de possuir um formato relativamente tradicional: música eletrônica e open bar, há um diferencial: um parque de diversões open air (que, gente, na minha opinião a mistura deve ser fatal: bebida alcoólica + brinquedos que colocam a gente de cabeça pra baixo chacoalhando nosso estômago deve ser = a situações não muito bacanas, mas há gosto pra tudo, né?!).

Pensando ainda na criatividade eis um conselho: explorem o espaço da sala de aula para exercitarem a criatividade, ousem, saiam da inércia, tentem o diferente. Nesse momento, do encontro nas aulas, vocês podem arriscar, acertar, errar, mas fundamentalmente aprender. Nizan Guanaes, em texto conhecido na internet, quando paraninfo de uma turma, cita um trecho da bíblia que acho interessante neste momento; ele diz estar escrito na carta de Laudiceia: “seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito”. Evitem ficar em cima do muro, serem medianos, se posicionem e adotem a conduta criativa!

Ainda, quando pensamos em criatividade fazemos alguma referência à imaginação, porque o sujeito criativo utiliza a imaginação para dar asas à sua criação. É claro que a imaginação é um impulso importante, algo como um combustível da criatividade, mas não pode se resumir a ela. Isto porque um sujeito só é criativo quando utiliza sua imaginação para criar projetos exeqüíveis, realizáveis, que podem ser colocados em prática. Caso contrário estamos pensando em pessoas imaginativas, não criativas. Desse modo a capacidade de imaginação, de sonhar, de enxergar além do que está em primeiro plano, do óbvio, é característica fundamental do indivíduo criativo. Contudo, essas características são inatas, ou seja, o sujeito já nasce criativo (assim como nasce com determinadas aptidões) ou ele pode desenvolver essa característica – o ser criativo – ao longo dos anos, fruto de suas relações e de seu meio social? Termino ainda esta fala com outras perguntas: você se considera criativo? Está pronto para exercer a criatividade no seu dia-a-dia de organizador de eventos?

Gheysa.

6 comentários:

  1. Acho que o passo fundamental para aflorar nossa criatividade, é começar saindo dessa INÉRCIA que nos aprisiona, e nos convencermos de que somos capazes! Vamos nessa pessoal...Beijos!

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  2. A criatividade será a base para alcançarmos o sucesso e achar nosso nixo no mercado de trabalho!

    "Viver não é necessário. Necessário é criar." (Fernando Pessoa)

    Beijo a todos...

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  3. Acho que criatividade é algo necessário para conseguirmos alçar nossa vida como um todo, devemos ser criativos em tudo, dar sempre o melhor que pudermos e assim conseguiremos ser ótimos profissionais.

    "Criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir." (Mary Lou Cook)

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  4. Os eventos são formas de fugirmos do cotidiano,da rotina,e a criatividade nos eventos é uma forma de inovar essa fuga, devemos sim ser criativos e buscar cada vez mais inovações.Para isso viagem nos pensamentos..

    Bjkss

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  5. A criatividade pode representar a diferença entre o sucesso de um evento e o seu esquecimento. Por isso é tão importante trabalhar essa característica entre os profissionais da área (;

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  6. OLA GALERA GOSTEI MUITO DO BLOG ENTREI PARA DESEJAR SUCESSO NESSE NOVO EMPREENDIMENTO QUE SEJA O PRIMEIRO DE MUITOS !!! QUE POSSAMOS APRENDER TUDO EM MATÉRIA DE EVENTOS E NO MAIS QUE POSSAMOS GANHAR GRANA PRODUZINDO OU FAZENDO PARTE DA EQUIPE QUE PRODUZ EVENTOS PARA A CIDADE QUE MERECE NOSSA ATENÇÃO E QUALIFICAÇÃO PARA ESSE SETOR QUE SE DESENVOLVE E CRESCE A CADA DIA MEUS PARABÉNS GALERAZ !!!!!!!!!!!!! FUI ABRAÇÃO !! **** JOSEIR ESTEVES ALUNO DO CURSO DE TURISMO ****

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