segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Anatomando Morro Acima- Med 113

No decorrer de nossas vidas frequentamos vários lugares e festas de diferentes estilos. Quando mais novos frequentamos festas que crianças amam participar e com o passar do tempo não perdemos esse gosto, apenas muda o que nos atrai para as festas. E é para isso que venho aqui hoje contar um pouco para vocês sobre essa festa onde estive presente na terça, dia 3 de outubro de 2017, sim esta festa realmente ocorreu em uma terça feira, com o decorrer do texto explicarei o motivo desta data.
A festa onde estive presente se chama Anatomando é uma festa organizada pela faculdade da medicina e tem sido uma festa de passagem para os alunos da UFJF onde no mesmo dia o primeiro período faz uma prova de Anatomia, podemos perceber de onde se vem o nome, uma festa comum entre as faculdades as famosas “calouradas” onde se mistura altas quantidades de bebida alcoólica entre jovens não só da faculdade de medicina, mas também qualquer jovem maior de 18 anos que queira ir. Como podemos reparar seu nome é baseado na prova de anatomia e a bebedeira, assim caracterizando a Anatomando.
A data desta festa, apesar de ser em um dia no meio da semana e ruim para todos que querem sair pra bebedeira, possui uma boa justificativa, pois acontece logo após a prova de anatomia dos calouros, que estão mais tranquilos após a última prova. Por isso a festa vem se tornando uma tradição, em plena terça feira do mês de outubro, sendo que anualmente ocorrem duas por ano correspondente aos calouros que entram na faculdade.
Sobre a festa para o público jovem não há muito a reclamar, pois mistura um pouco de todos os atrativos que procuramos: um bom ambiente, boa música, muita comida e também bebidas alcoólicas ou não.
A sua estrutura este ano esteve muito boa, com os bares nos cantos do local onde aconteceu a festa e com um bom tamanho para se atender todo o público com facilidade, assim evitando um tumultuo de pessoas querendo ser servidas ou se servirem, já que o cantinho americano que possuía você podia chegar e se servir.
Outra ideia excelente que seus organizadores tiveram foram espalhar latões decorados pelo salão para que as pessoas se sentissem à vontade e colocassem seus copos ali apoiados.
Por outro lado, as áreas reservadas para os alunos da medicina tomavam um bom espaço entre o palco e a pista para o púbico ali participante, mas não evitava uma boa aproximação do palco para todos.

Por: Dhiego Rodrigo
2º Módulo Técnico em Eventos - IF Sudeste MG, campus Juiz de Fora

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O aguardado noivado

O que se espera de um relacionamento saudável entre um casal é que passe por etapas muito aguardadas: o namoro, o noivado e o sonhado casamento.  Assim recebi um convite para atuar em uma festa de noivado, o convite veio em abril para cerimônia que ocorreria no fim de setembro, seriam cinco meses de preparo para ocasião. 
 Minha função seria de DJ e fazer uma parte de música ao vivo, mas eu queria ir além e ofereci minha ajuda  como um algo a mais, aplicando meus conhecimentos adquiridos no curso de Eventos. Porém, logo essa ajuda foi dispensada pela noiva, que disse que estava organizando tudo sozinha, então minha única exigência foi pedir para me passar nomes de músicas que marcaram a história do casal e ela disse que tudo bem, iria separar e me encaminhar ainda naquela primeira semana do contato. Cinco meses se passaram e já estávamos a duas semanas do noivado e eu ainda não havia recebido o nome das músicas mesmo cobrando a noiva por todo esse tempo.
A solução encontrada por ela, já que estávamos em cima da hora, foi de colocar todas as músicas do casal em um pendrive em que ela mesma se encarregaria de me entregar ao chegar ao evento. Por mim estava tudo bem e apenas fiz uma nova solicitação e pedi a programação do noivado para ficar a parte de que horas cada coisa iria acontecer e ela me respondeu que não haveria uma programação por escrito e que no próprio evento me daria as informações na hora em que tudo iria ocorrer. Isso me causou certo espanto, pois eu tinha que calcular meu tempo de músicas a serem tocadas e o tempo de show. Chega o tão esperado dia do evento que estava marcado para começar 20h. Cheguei ao local por volta das 18h30min, afinal precisava desse tempo para montagem de equipamentos sonoros, iluminação e passagem de som. Logo me deparei com o serviço de fotografia e de cozinha que já estavam a postos em seus lugares.
O salão era lindo, possuía um jardim em seu exterior com pula-pula e outras distrações para crianças, entretanto naquela noite o acesso estava restrito devido a fortes ventos e possibilidade de chuva no local. As mesas estavam enfeitadas com panos azuis que davam um lindo contraste com os panos brancos por baixo e com conjunto de cadeiras brancas e os enfeites das mesas. Estes eram de diferentes tipos de garrafas pintadas de preto com cordas douradas nos gargalos e com palavras carinhosas escritas no verso com giz, feitas pelos próprios familiares da noiva. O local possui uma pista de dança com globo espelhado e iluminação própria, e isso já enche os olhos de qualquer músico e DJ, tinha tomadas o suficiente para fazer ligações de diversos tipos de eletrônicos e isso me ajudou muito com a sonorização e luz. A noiva chegou ao local cerca de 30 minutos antes dos convidados e veio até mim saber se estava tudo nos conformes, pois vale a pena lembrar que ela estava por conta de toda organização e não havia um serviço de cerimonial por trás.  Passei todas as informações necessárias e como é o roteiro das minhas apresentações, ficou tudo certo pra mim. Não digo o mesmo para ela, pois o evento já estava começando,  seus convidados ocupando suas mesas e seus garçons contratados ainda não haviam chegado. O quebra galho foi a família da noiva ir servindo os convidados até a chegada dos garçons (isso durou por cerca de 40 minutos após o início do evento).
Tudo ocorrendo bem, convidados felizes sendo bem servidos pelos profissionais, várias fotos com os noivos, as músicas escolhidas por eles já embalavam a pista de dança. Recebi então a informação do noivo de que à meia noite era para colocar uma música que ele havia separado para pedir a mão da moça em casamento, a música escolhida foi:  "Pra você guardei o amor" do Nando Reis com a cantora Ana Cañas. O pedido aconteceu! O choro foi inevitável e chegou a hora da noiva fazer seu discurso, ela havia combinado com um casal de amigos uma surpresa pro noivo, eles iriam cantar ao vivo uma música que marcou a história dos noivos. Só que isso não foi informado a mim que iria acontecer naquele momento e eu era o responsável por dar o play no instrumental da música, regular o som e liberar os microfones e, como era uma surpresa, o sinal para iniciar a canção era a noiva passar a mão no cabelo o que me deixou completamente perdido, pois eu não estava a par do código e coube à cantora me falar que já podia soltar o instrumental. A homenagem foi linda e após isso a festa seguiu até alta madrugada com muita música,  dança,  comida, felicidade e copos quebrados (mas isso não vem ao caso). O evento foi um sucesso, mas vale lembrar como a ajuda de um profissional de eventos poderia ter evitado transtornos e deixado esse evento ainda melhor. Por mais que pensamos em tudo sempre tem um pequeno detalhe a ser resolvido.

Por: Yuri Henrique
2º Módulo Técnico em Eventos - IF Sudeste MG, campus Juiz de Fora

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Desfile Cívico de 7 de Setembro

No dia 7 de setembro aconteceu em Juiz de Fora-MG o desfile cívico que é tradicional em nossa cidade. A parada militar começou as 8h30. Participaram da solenidade escolas militares Exército Brasileiro; Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar; Corpo de Bombeiros Militar (CBM); agentes penitenciários; Guarda Municipal (GM) e grupamento motorizado.
De acordo com o major Alexandre da Fonseca Nepomuceno de Souza, chefe da Sessão de Comunicação Social da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), cerca de 1.800 militares estavam presentes incluindo ex combatentes, pracinhas e organizações militares pertencentes a guarnição de Juiz de Fora, bem como o Quarto esquadrão de cavalaria mecanizada de Santos Dumont, com viaturas sobre roda cascavel. 
“Neste ano, teremos a participação de escolas militares de fora da cidade, como a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) de Resende; a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) de Barbacena; a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (Espcex) de Campinas; e a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (Efomm) do Rio de Janeiro. O grande significado do desfile cívico-militar é materializar o sentimento de patriotismo, a sensação de sermos parte de uma nação e pertencermos a uma pátria”, destacou major Nepomuceno.
Além dos Militares o desfile contou com a presença de 3.650 pessoas de 22 instituições que enriqueceram o desfile, e eu pude acompanhar desde o início a preparação de uma dessas instituições a Escola Estadual Delfim Moreira, que fez o seu quinto desfile consecutivo.
Foram 6 meses de preparação, a escola passou por muito sufoco para poder colocar a fanfarra na Avenida. A fanfarra não tem muito apoio nem da própria escola, e é coordenada há 3 anos por 5 ex-alunos da escola que correm atrás de tudo. Mas quem pôde estar na Avenida viu que todo esforço dos alunos e ex-alunos valeu a pena e fez toda a diferença. Os elogios que se escutava na Avenida era gratificantes, e no final poder ouvir do prefeito "Foi a escola mais bonita", fez todo esforço valer a pena. Infelizmente por falta de apoio e verba para manutenção de roupas e instrumentos os ex-alunos que coordenam a fanfarra dizem ter uma grande possibilidade de ter sido o último desfile da fanfarra Delfim Moreira. Mas sem dúvidas todas alegrias e amizades que esses 5 anos trouxeram vão ficar na memória de todos as centenas de alunos que já participaram.


Por: Lorena Machado
2º Módulo Técnico em Eventos - IF Sudeste MG, campus Juiz de Fora


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Juiz de Fora pelos olhos do Turismo

Nesta quinta-feira, dia 27 de setembro, Dia Mundial do Turismo, aconteceu em Juiz de Fora o “Viva JF", evento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de Juiz de Fora, a fim de promover a valorização da cultura e do patrimônio histórico da nossa cidade. O evento gratuito foi aberto a todos os públicos, com máximo de 50 inscrições, divididas entre o turno da manhã e tarde.
Tive o prazer de participar do encontro marcado para as 8h30, em frente à Caçula, na Praça da Estação, que durou até às 11 horas da manhã e teve a participação de 25 pessoas, entre residentes de Juiz de Fora e do Rio de Janeiro. Fomos acompanhados por estagiários em Turismo e Arquitetura, do Chefe de Departamento de Incentivo ao Turismo (DITUR), Mário Willian e da Gerente do DITUR Tatyana Hill, que nos levaram a diversos pontos turísticos e históricos da cidade, contando um pouco de cada um deles.

O tour começou pela Praça Doutor João Penido, popularmente conhecida como Praça da Estação. Inaugurada em 1875, próxima à estação da Estrada de Ferro Dom Pedro II. No envolto da praça existem diversos prédios tombados pelo Patrimônio Histórico Municipal, entre eles o Hotel Renascença, o primeiro da cidade, construído em 1887.
O Museu Ferroviário foi a nossa segunda parada. Inaugurado em agosto de 2003 ele é inteiramente dedicado à história da ferrovia em Juiz de Fora. Antes o prédio era sede da antiga Estrada de Ferro Leopoldina. Nele estão expostas 400 peças que contam a história através de móveis, instrumentos de comunicação e trabalho da época, além de publicações técnicas e fotografias. Na área externa do Museu encontram-se duas locomotivas, originais, movidas à vapor.
Seguindo o passeio, visitamos o 1° mercado público de Juiz de Fora: o Mercado Municipal. Com inauguração datada de 31 de dezembro de 1904, antes o mercado funcionava na Avenida dos Andradas, número 197, em um prédio foi construído especialmente para este fim, porém, em 1987, foi transferido para o Espaço Mascarenhas, onde em 1991, o local foi quase totalmente destruído por um incêndio provocado pela explosão do reator de uma lâmpada fluorescente. As reformas do mercado duraram até 1995, data em que este voltou ao seu funcionamento parcial, até à reinauguração total em 2000.
O Cine Arte Palace foi nossa próxima parada. O último cinema de rua da cidade, tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal, foi inaugurado em 1948, funcionando até 1984, quando foi fechado por 15 anos. Em 1999 o local foi revitalizado e reaberto, atuando até junho deste ano, quando fechou as portas, dando fim total ao seu funcionamento para dar espaço para lojas, que manterão a sua arquitetura original externa, mas não o mesmo nível cultural.
Subindo um pouco mais o Calçadão da Rua Halfeld, vimos a Praça João Pessoa, onde se encontra o Cine Theatro Central desde a década de 1920, construído pela famosa Companhia Pantaleone Arcuri, que fez seu exterior todo em Arquitetura Ardecô é o interior em Ecletismo, pintado por Ângelo Bigi. Sua inauguração foi em 1929 e seu tombamento em 1994. Atualmente ele é administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

O último destino, mas não menos importante foi o Parque Halfeld. Inaugurado em 1902, este é o primeiro logradouro público de Juiz de Fora e ainda um ponto atual de encontro. Durante todo o tempo desde sua inauguração, o local sofreu diversas alterações, algumas menores e outras significativas. Em 1923 as grades que os cercavam foram retiradas e sua estrutura remodelada. A última reformulação paisagista do parque ocorreu em 1981, quando toda a sua extensão de terra foi substituída por passeios de pedra portuguesa e várias árvores foram derrubadas. Dos elementos implementados no projeto inicial, apenas o lago, a ponte e o quiosque com estrutura que imita bambu foram mantidos. A Prefeitura da cidade o transformou em Patrimônio Histórico em 29 de dezembro de 1989.
Muitas vezes passamos pelo Centro da cidade com pressa e sem prestar atenção às verdadeiras obras de arte a céu aberto que Juiz de Fora abriga. O “Viva JF” proporcionou um aprendizado que fez com que nosso olhar para a cidade não fossem mais o mesmo. Hoje podemos olhar para os lados e dar mais valor, importância e vida a locais que achávamos inanimados, mas não, a história vive em cada canto da cidade. O evento cumpriu com louvor não somente o intuito de engrandecer a cidade e nos mostrar a importância histórica dela, mas também tocou no íntimo de pararmos mais para prestar atenção dos detalhes, de olhar para cima e refletir todo o contexto que estamos inseridos, detalhes estes tão ricos que nossa cidade carrega e que somente o turismo, agregado à história, é capaz de proporcionar.

Por: Janaina Silva
2º Módulo Técnico em Eventos - IF Sudeste MG, campus Juiz de Fora