segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FLASHBACK - Dançando através das décadas




Sábado passado – 27/11 – aconteceu o segundo evento da primeira turma do Curso Técnico em Eventos do IF – Campus Juiz de Fora. O evento foi uma noite dançante e realizado no clube Mariano Procópio, das 20:00 às 00:00. Teve DJ, iluminação e decoração que remetiam ao tema, que era realizar uma viagem na história das músicas de sucesso, da década de 50 até os dias atuais. O evento foi muito bacana e eu gostei muito. Claro, há várias impressões que gostaria de compartilhar, pautada nos detalhes que fazem toda a diferença num evento. Mas acho que a análise é papel dos alunos do 2° Módulo, que foram protagonistas e responsáveis pela festa. E aí, quem se prontifica a fazer o post? 

Gheysa.

A decoração estava linda!


O famoso globo espelhado: tinha vários por lá.


O DJ foi muito bom!


Essa foto ficou ótima


Os organizadores do evento

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Claudia, a vaia, a logística e outras "cositas mas"



Gente, eu não sou uma profunda – nem rasa – conhecedora do ritmo axé, de seus integrantes e de suas peculiaridades. Eu até acredito que, por serem muito populares, eles realizam uma grande quantidade de shows por mês, além de outros compromissos profissionais que devem encher a agenda deles. Deste modo, se eu lesse que a Claudia Leite foi vaiada pelo atraso de 2 horas num show, a primeira coisa que me viria à cabeça é: bem, ela deveria estar em outro compromisso ou o jatinho teve que abastecer ou outra coisa do tipo (gente rica é outra coisa, né?!). Mas não, na semana passada, lá em Pato Branco (leiam como se eu estivesse fazendo o sotaque da Bozena!) a cantora foi vaiada pelo público presente por conta de um atraso ocasionado – segundo notícias espalhadas na net – por falhas técnicas.
Aí não, povo, explica pra mim como alguém organiza um show, percebe uma falha técnica e não dá nenhuma satisfação ao público? As falhas acontecem, o evento é ao vivo, mas elas devem ser trabalhadas da melhor maneira possível. Lembram-se das minhas aulas sobre logística e gestão de risco para eventos? Então, faz parte...
Em qualquer evento organizado, na hora H, por mais planejamento e organização, algum detalhe vai sair fora do planejado, alguns detalhes serão menores e passarão desapercebidos, outros maiores, serão percebidos pelo público. E quando isso acontecer o que fazer??? Infelizmente eu não tenho a resposta: pode ser que seja interessante esperar, pode ser que seja melhor assumir o erro e seguir em frente. Mas tudo vai depender do tipo de evento, do lugar, do tipo de público e do tipo de “estrago”.

Gheysa.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vampiros à mesa




Oi gente!!!  Estou aqui de novo para dividir com vocês uma coisa que li.

Eu estava lendo uma revista certo dia e achei uma reportagem de Nina Horta (ela é uma cozinheira e escritora dona do Bufê Ginger), que faz diversas festas.

Na reportagem ela fala sobre a febre que está tendo entre os adolescentes em relações aos vampiros. Ela fala que resolveu assistir aos filmes (e não gostou, achou muito triste), para poder fazer suas festas. Ela fala que aprendeu uma coisa muito importante: “... que os vampiros (dos filmes recentes) bebem sangue ou são vegetarianos”.

Daí ela começa a falar sobre o que ela faz em suas festas para remeter ao tema.

Nina fala que as comidas variam no tom de vermelho (afinal nenhuma criança iria querer comer salada, rsrs), e preto. Ela até brinca que para fazer uma festa dessas só se precisa de  3 coisas: “...colocar um pinheiro nevado na porta, uma lua nova, bem fininha pendurada, e  muito corante vermelho comestível, ...”. Nina fala também que todos os alimentos em tom vermelho podem ser utilizados, como os morangos, cereja e melancias.

A fonte de chocolate, com um pouco de corante, virá puro sangue, e com certeza fará a alegria de muitos “vampiros”. Maçãs do amor também valem, e são muito praticas. A produtora dos eventos fala também sobre as comidas dos adultos que segundo ela também devem entra nesse mundo, por isso, para eles uma sopa de tomate com rosbife e beterrabas picadas bem pequenas e de sobremesa gelatina de vinho e frutas.

Ela comenta no meio da reportagem sobre a sorte que Stephenie Meyer teve em se tornar um dos maiores sucessos de venda de livros e do cinema. Ela se acha sortuda porque tem muita coisa que se vende envolvendo o tema de vampiros (máscaras, lentes de contato, alho..), e que de certa forma esse tema dado tão certo.

Nina finaliza falando que apesar dessa preparação toda, já foi provado que os jovens comem muito pouco em festa, e por isso, as vezes a parte de bufê serve muito mais para decoração do que para realmente ser comida!!!

Bom galera está aí a reportagem. Espero que gostem!

Até a próxima...

Edilaine – 2° Módulo TE

domingo, 14 de novembro de 2010

Eu, o Pato Fu e o paraíso




Gente boa do meu Brasil varonil! Ontem eu vivi momentos muito felizes: finalmente, além de ter conseguido comprar o CD (alguns sabem da minha saga, né Paulo?!) eu fui ao show do Pato Fu no Theatro Central. Nossa pessoal, eu nem sei ao certo como descrever, porque eu olhava para todos os lados e só conseguia ver beleza (tirando uma cabeçuda que tava na minha frente e às vezes me tirava a visão, rs).


Eu fiquei lá, me mexendo como dava, dançando como podia – só no pezinho – cantando todas as músicas, e, lógico, pensando no blog, no curso, no evento, em quantos spots de luz havia ali, no projeto de luz e som, enfim, na minha paranoia delirante de sempre, nada de mais.

Tentei tirar fotos, moçada, mas não fui muito feliz neste quesito, a maioria saiu fora de foco, mas eu queria mostrar a todos, que estão sempre por aqui, os detalhes, e, João, acredite: tinha um globo espelhado que fez toda a diferença quando em alguns momentos as luzes se apagaram e só ele ficou lá, no centro, nas alturas, fazendo um jogo de luzes e reflexos pra lá de especial, lindo.

Pra quem não sabe o CD novo do Pato Fu chama “música de brinquedo” e foi – dizem eles – todo produzido com instrumentos de criança, o que justificou um grande número de criança e até bebês no show, fofos. Além disso, o grupo de teatro Giramundo – um dos mais famosos grupos de teatro de bonecos do mundo – estava no palco, fazendo gracinhas e back vocal nas músicas (uma alternativa prá lá de criativa, já que no CD quem faz back são crianças, a filha da Fernanda Takai e do John e mais sobrinhos, amiguinhos, enfim, mais uma vez – fofo. Como não dá para levar as crianças em cada show, e acredito que nem o ministério do trabalho permitiria, rs, eles levaram os bonecos, que imprimem uma identidade única ao espetáculo, incrível).

As músicas do CD são regravações famosas, como “My Girl” e “Live and let die” dos Beatles. A montagem do palco seguia também essa referência, havia vários “joão-bobos” grandes espalhados no palco, remetendo à infância. Tudo era branco, uma saída ótima, já que o efeito estava todo nas luzes, cada música tinha uma cor e uma intensidade, dependendo da sonoridade – mais uma vez, lindo.

O show transcorreu numa boa, o John e a Fernanda interagiram com o público em vários momentos, apresentaram toda a equipe que trabalhava junto montando o evento – gente é uma galera e eu fiquei aproximadamente 2 horas plenamente feliz com tudo que eu vi, ouvi e senti.

Gheysa.

“Outro dia um cabeludo falou:
Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante que eles
Esta frase vive nos cabelos encaracolados das cucas maravilhosas
Mas se perdeu no labirinto dos pensamentos poluídos pela falta de amor
Muita gente não ouviu porque não quis ouvir
Eles estão surdos.”
Roberto Carlos – cantado no show

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Raves x Sociedade


Bom lendo o post da Gheysa (últimas notícias) me atentei a uma coisa realmente complicada que vemos hoje dia, o fato de que a sociedade ainda não aceita muito bem a música eletrônica no meio cultural, ainda mais quando é uma rave.

Primeiramente vamos definir o que é uma Rave? Rave é uma festa realizada em áreas mais afastadas dos centros urbanos, por exemplo, chácaras, sítios, fazendas, galpões alugados etc., com o adicional de música eletrônica. Na maioria das vezes, o local é dividido por salas ambientalizadas, cada uma tocando um estilo musical diferente. Geralmente, com estas características, elas costumam ser denominadas de indoor, que comportam o significado das raves que acontecem em lugares fechados.

Por esse motivo, a mídia não costuma cobrir esse tipo de evento a não ser que aconteça algo ruim. Eu vi uma notícia muito interessante num site sobre o assunto e resolvi passar isso a todos vocês que seguem o blog. Saiu que o nosso estado de Minas Gerais é o estado que possui o maior número de festas Raves do Brasil (acredita?!), eu não fazia idéia! No mesmo site dizia também que em 2007 o jornal Estado de Minas apresentou uma reportagem de três páginas sobre “a praga das raves”, afirmando que as festas estão “fora de controle” e que elas “se multiplicam em ritmo acelerado em sítios da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do interior”, houve até uma polêmica sobre a proibição desses tipos de eventos devido ao consumo de drogas sintéticas.

Bom, tudo bem que realmente possa haver consumo de drogas nessas festas, porém será que é só nelas que isso ocorre? Será que se proiberem as Raves não haverá mais o consumo dessas dogras? É muito dificil que isso ocorra se elas forem proibidas, não vai afetar quem consome drogas, eles vão continuar a utilizá-las independentemente de onde.

Fiz uma busca por outro site e fiquei assustada com o que pude perceber, a maioria deles descrevem as Raves como uma festa que deveria ser banida do Brasil, tinha um site que dizia que se acabarem as Raves acabaria junto 30% da criminalidade do Brasil (isso me chocou!!!!) será que é realmente assim?

Percebi tambem que nessa história toda não tem meio termo, ou você vê pessoas contra ou pessoas a favor, quem frequenta defende as Raves como uma festa onde se pode conhecer pessoas novas, e que se vai para se livrar dessa sociedade rígida e exaltada, alguns realmentes falam que realmente há o consumo de droga lá dentro porém defendem que nem todos consomem, ninguém é obrigado a nada, não é por que seu filho,irmão ou amigo vai a uma festa Rave que você deve se descabelar achando que ele é um usuário de drogas.

Algo interresante também é o fato de que se não for utilizado o nome “Rave” a festa é muito melhor aceita na sociedade, se você fala vou em uma “Rave”, a maioria das pessoas vão ser por totalmente contra, porém se você chegar em um ambiente e falar que vai em uma “conexão eletrônica”, numa “tarde de eletro”, as pessoas não vão acha tão absurdo assim (doidera...).

Agora deixo a questão: Será que é realmente necessário acabar com Raves? Será que elas devem mudar de nome? Ou será que a sociedade que deve  abrir sua mente e começar a conhecer melhor essas festas?

Afinal com apoio de todos, as Raves teriam muito mais espaço para se mostrar, divulgar o seu trabalho quem sabe até conscientizar aos seus frequentadores de que o consumo de drogas dentro dessas festas não é legal (uns policias tambem ajudam!!!rsrs).
Bjs a todos...
Edilaine – 2° Módulo TE