terça-feira, 22 de novembro de 2016

Lazer, Recreação e Entretenimento, um direito de toda criança



O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959 como consta na Declaração Universal dos Direitos da Criança, que prevê o brincar como uma vertente do direito à liberdade de meninos e meninas. Segundo especialistas, a infância brasileira tem passado por profundas transformações, influenciada pela intolerância do capitalismo, pelo complexo sistema da globalização, e pela redução do tempo livre devido ao “culto ao trabalho”, dentre outros fenômenos sociais modernos. Brincadeiras de rua, banho de mangueira no quintal, ter contato com animais e correr livremente por aí, são algumas das atividades consideradas importantes para o processo de aprendizagem infantil. Porém, o trabalho, que a princípio deveria atingir somente a fase adulta, já faz parte do universo infantil, reduzindo cada vez mais o tempo da infância.

O direito ao lazer e brincar, legitimado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Constituição, é tratado como importante , pois toda criança tem o direito de brincar. “É importante ressaltar a relevância da questão dos direitos em todos os campos. Fala-se sempre em saúde, educação, cultura e lazer de forma isolada, mas são áreas totalmente sinérgicas e que uma política pública deveria vê-las como um todo”.
Desde 1992 a Igreja Adventista do Sétimo Dia oferece as crianças de seis a nove anos, uma atividade cujo principal objetivo é instruir no bom caminho através do lazer, recreação e entretenimento.
A igreja leva o aventurismo para mais de 60 mil crianças por meio do trabalho voluntário de cerca de 20 mil adultos, o que equivale a um adulto para cada três crianças. Nos últimos dez anos, nosso efetivo cresceu cerca de 35%, alcançando todos os estados brasileiros. Se considerarmos o valor da hora/aula do Ministério da Educação (R$ 11,98/2015), no ano de 2016, a atuação de nossos voluntários contribuiu com o equivalente a R$ 75,8 milhões. Essa atividade denominada como Clube de Aventureiros. Ferramenta de educação não formal, o aventurismo ultrapassa as barreiras e se firma como um movimento educacional por proporcionar as crianças desenvolvimento em diferentes áreas, de forma sempre contemporânea e variada.
O aventurismo é um movimento educacional que, por meio de atividades variadas e atraentes, incentiva os jovens a assumirem seu próprio desenvolvimento, a se envolverem com a comunidade, formando verdadeiros líderes. Acreditamos que, por meio da proatividade e da preocupação com o próximo e com o meio ambiente, podemos formar crianças engajados em construir um mundo melhor, mais justo e mais fraterno. As razões sociais são: 78% das crianças crescem em ambiente não cristão; grande parte das crianças vive num mundo em situação de necessidade; Os números falam que 10 milhões de crianças estão na prostituição infantil; 18% estão na rua; 250.000 lutam em guerras; Sendo assim o clube é uma oportunidade para o crescimento e desenvolvimento físico, mental, social e espiritual.
As atividades do clube acontecem de forma dinâmica a cada 15 dias na sede da igreja e a cada dois anos acontece uma grande programação reunindo 50 clubes de algumas cidades do estado de Minas Gerais onde está situada a mantenedora da igreja, com o mesmo seguimento em um local escolhido pela igreja para a união e troca de experiência dos clubes. Para as atividades de um clube acontecer ele precisa contar com o voluntariado de pessoas dispostas e comprometidas com o serviço proposto. Para a escolha dessa pessoa a igreja reúne uma comissão de membros para que seja votado o diretor (a) que irá coordenar o clube de aventureiros e esse diretor (a) nomeia sua equipe de trabalho para um ano.
Em relação ao lazer, não só no Brasil como no mundo, existem várias pesquisas científicas que apontam a relevância, a importância e a necessidade para que crianças tenham espaços privilegiados para brincadeira. “Brincar desenvolve as capacidades e competências de uma forma integrada. É quando a questão da sociabilidade é colocada, a convivência com as diferenças é ressaltada e é nesse ambiente que alcançamos a formação do ser humano de forma plena”, explica Kaloustian.
Para uma criança ou adolescente que trabalha, há a perda dessa formação e a violação do direito. “Não só o ECA como a Constituição Brasileira e toda normativa nacional e internacional assegura à criança e ao adolescente o direito de estudar e participar de uma vida comunitária ativa. E nós sabemos que o trabalho não é a forma como isso se desenvolve”, garante o coordenador. Muitas pessoas ainda acreditam que as crianças brincam apenas por prazer. Mas é por meio das brincadeiras que elas aprendem. “Assim, terá o desenvolvimento pessoal e intelectual comprometidos e, ao pular essa etapa na vida, ela pode encontrar dificuldades com regras de convívio social”, explica.
O Clube de Aventureiros da Igreja Adventista é excelente, mas não adianta garantir uma programação de qualidade sem que se tenha retaguardas no campo da proteção, assistência e esporte, por exemplo. Sabemos que todo espaço público, familiar e comunitário é de aprendizagem e precisam ser estimulados. Concluo então que a nossa principal tarefa é garantir que a criança e o adolescente tenham uma educação decente e momentos de lazer com uma recreação sadia.

             Por: Cristiane Wogel

Aluna do 2º Módulo do Curso Técnico em Eventos

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

"Se essa praça fosse minha"


O evento escolhido foi a segunda edição do “Se essa praça fosse minha “  que é um projeto de extensão ligado ao curso de eventos da professora Gheysa Gama do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora .
Montagem

O evento aconteceu no dia 22 de outubro na praça do bairro Monte Castelo e teve como Objetivo proporcionar um dia de lazer para as comunidades ao entorno do IF. O projeto busca utilizar praças abandonadas ou que vem sendo utilizadas de maneira incorreta pela comunidade, tem como público alvo crianças. O evento contou com muitas atividades como pintura, pula-pula, aula de dança e zumba, apresentação de capoeira, palestra sobre o câncer de mama, aferimento de pressão que foi um grande atrativo para os adultos presentes, e atividades em geral. O evento cumpriu com seu objetivo, das pessoas entrevistadas todas avaliaram bem o evento, os estagiários e voluntários do projeto formam uma equipe muito unida e fizeram os seus papéis para que o evento fosse um sucesso. O horário marcado para começar o evento era às 8h da manhã e nesse horário muitas crianças já estavam pressentes e todas aproveitaram muito e ficaram até o último minuto.O único impacto negativo foi de que no  final do evento havia muito lixo espalhado, mas a organização do evento recolheu todo esse lixo e deixou a praça totalmente limpa .
Desmontagem


O objetivo final do evento é de extrema importância já que todos nós precisamos de um momento de lazer no nosso dia a dia, sendo que na teoria todos deveriam ter direito a momentos de diversão e lazer, mas sabemos que não é bem assim na prática, muitas vezes por causa de tempo ou de recursos financeiros e é ai que o projeto entrou para mudar um pouco a rotina dessas crianças, pude observar que muitos que estavam presentes na primeira edição também foram participar dessa segunda edição já que os bairros são relativamente próximos. Concluo que para mim foi uma experiência incrível poder participar um pouco desse projeto e que com absoluta certeza irei participar das próximas edições.

Por: Luana Braga - 2º Módulo T.E.
Novembro/2016