sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Rock in Rio 2011 A melhor experiência da minha vida... até agora!

É isso aí galera. No dia 24 de Setembro de 2011 tive a oportunidade de ir ao maior e melhor festival de música do mundo. Melhor do que estar lá foi presenciar tudo o que a cidade do rock tem a oferecer. O fator mais importante e o que valeu mais a pena de ser sentido e experimentado foi sem dúvida nenhuma a sensação de fazer parte da história da música, seja ela nacional ou internacional.

Grandes bandas como Queen, que alias tem o maior recorde de público da história do festival (aproximadamente 200, 250 mil pessoas), ACDC, Barão Vermelho, Capital Inicial, Slipknot, Metálica, dentre muitas outras, fazem desse festival uma festa inigualável tanto para quem vai até a cidade do rock quanto para quem assiste pela Tv.
A banda que escolhi como Red Line ou Dead Line (é como os organizadores chamam a última e melhor posição para uma banda tocar no festival) foi nada mais nada menos do que os Californianos do Red Hot Chili Peppers. Uma palavra para descrever o show dos caras? Inigualável.  Mas antes de entrarmos em detalhes do show, vamos ao que nos interessa.
Os erros começaram logo que entrei no ônibus. A empresa na qual comprei os ingressos fez a maior confusão com a lista de nomes dos passageiros. Aconteceu que havia pessoas que tinham os seus nomes em mais de uma lista (eram três ônibus que nos levariam ao Rock in Rio). O pior de tudo era que apenas um funcionário da empresa estava presente no dia da viagem. Os outros ônibus ficaram sem responsáveis, caso algo acontecesse na estrada. Nosso horário de saída estava marcado para as 5h00m da manha do dia 24. Por conta desse inconveniente, tivemos um atraso de 40 minutos.

Na estrada, já próximo ao Rio Centro, aconteceu outro problema que talvez não acontecesse caso estivesse presente mais de um membro da empresa com informações úteis para dar ao motorista. Ficamos perdidos. Sim é isso mesmo que você ouviu caro leitor. Nosso motorista errou o caminho, fomos parar na barreira montada para dar amparo aos moradores que moravam nas proximidades da cidade do Rock (Barra, Vargem Grande, etc), e mesmo depois de ter que pedir informação a um morador que passava ali por perto, tivemos que andar mais uns 20 minutos até que por fim estacionamos no Rio Centro, que fica bem próximo ao local dos shows. Quero saber a opinião de vocês sobre essa série de erros nos comentários aí, hein galera! Quero ver se existe muita diferença no conceito de experiência e conhecimento, então vamos comentar, mesmo que seja superficialmente.

No Rio Centro já podemos sentir a atmosfera que nos aguardava. De longe vimos a roda gigante do Itaú, que, aliás, foi o patrocinador oficial do evento. No decorrer da fila para entrar na cidade havia placas gigantescas, do tipo “Itaú. Patrocinador oficial do Rock in Rio”.


Outro fator importantíssimo que me chamou a atenção foi o numero de ambulâncias que estavam no local. Não eram centenas, mas também não eram suficientes para atender a uma demanda grande. As que eu pude contar giravam em torno de 15 a 17, para um público de aproximadamente 100, 150 mil pessoas.


De forma discreta, mas ainda sim atuante, vendedores ambulantes comercializavam desde capas de chuva (extremamente necessárias para a ocasião, pois o tempo se encontrava instável) a guarda-chuvas, biscoitos, energéticos e é claro, bebidas alcoólicas.

A interação público-evento foi e sempre será marcante nesses dias de festival. A galera - inclusive eu - ficava ensandecida quando o helicóptero da Globo ficava sobrevoando a área da fila para a entrada. Havia cartazes, bandeiras e os tipos mais engraçados. A alegria foi maior quando os portões se abriram. O esquema era o seguinte: primeiro, o público passava por uma ponte com alguns guardas. Aqui era preciso somente mostrar o ingresso. Na segunda parada, era hora da revista pessoal e mais a frente, acontecia a retirada do código de barras do ingresso.

Na segunda parada, eu me choquei com a preocupação do guarda (feminino) que me revistou. Ela simplesmente perguntou o que eu tinha na mochila e passou o detector de metais também e apenas na mochila. E se eu tivesse uma arma em minha calça, por exemplo? Pode até ser que o detector seja muito bom e potente para rastrear objetos metálicos a distância, mas achei esse fato um ponto que deixou a desejar no festival.

Depois desse incidente a alegria de estar dentro da cidade do rock m invadiu completamente.  A primeira coisa que fiz foi mergulhar na grama sintética que surgia desde os pórticos em formato de peixe. O palco mundo ao fundo parecia mais uma vista cinematográfica melhorada com uma tecnologia de terceira dimensão. Simplesmente fantástico.



Tiramos várias fotos e gravamos vários vídeos. Visitamos a roda gigante, a Rock Street e também a tenda eletrônica.


Tenda Eletrônica

Rock Street

A vista da roda gigante era encantadora. Dali, o participante poderia ver todas as imediações da cidade do rock, inclusive os banheiros, principalmente o feminino. Mais uma crítica que fiz. Não sei se foi pensado, mas poderia haver pessoas que não se preocupariam em fechar totalmente a porta do toallete. Sem contar na frustração que deveria ser se sua namorada, amiga, prima, ou quem quer que esteja com você do sexo feminino fosse chamada de gostosa, recebesse o pedido para tirar todas as roupas bem devagarzinho quando entrasse no banheiro. Cenas que a gente nunca esquece.


Depois das visitas, fomos comprar um lanche no Bob’s, senhor soberano da praça de alimentação do Rock in Rio. Preciso comentar o que aconteceu?...
O atendimento parecia não ter uma dinâmica eficaz para agilizar o processo de pedidos e entregas e o resultado foi esse: filas métricas. Havia também aqueles que deixavam para decidir o que pedir na “boca do caixa” atrasando ainda mais o processo. Em dois hambúrgueres e um refrigerante paguei 27 reais. Para as condições até que o preço estava acessível.
Concluindo galera, houve muitos outros erros que pude notar no Rock in Rio, mas nada melhor do que terminar a noite ao som de uma banda que fez parte de boa parte da sua juventude, emplacando canções épicas como “Californication”, “Scar Tissue”, “All Around the World”, dentre muitas outras. Os Red Hot Chilli Peppers fizeram por onde para ter milhares de fãs espalhados pelo mundo. Flear, baixista da banda, veste uma camisa da seleção brasileira para delírio da galera, Antony Kieds, sempre simpático e extrovertido, agitou até os urubus que naquela hora já deveriam estar se preparando para um novo dia. E o que dizer do Josh, novo guitarrista que foi incumbido da difícil missão de substituir o inesquecível Joe Fushante? Perfeitos. Mostraram também o lado solidário da banda com relação aos seus fãs, homenageando o filho falecido da atriz Cissa Guimarães, fã da banda, que fez aniversário no dia do show, e queria assistir seus ídolos tocarem no Brasil novamente.
Todos os que se apresentaram no dia 24 são parte de uma história que sempre se renova a cada festival e eles fazem parte de uma memória jovem e adolescente de um garoto que teve a oportunidade de experimentar o seu primeiro Rock in Rio. Parafraseando no bom sentido o refrão da musica “Que país é este” do inigualável Renato Russo, cantada pelo Capital Inicial na noite do dia 24, eu diria:

“QUE PAÍS É ESSE?”


É O BRASIL!

Márcio - Monitor do Curso de Eventos 

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