segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Para onde vamos?

É cada vez mais freqüente ouvirmos falar em manifestações denominadas “marchas”. Mas o que é isso? De onde vieram? Como se constituem? Para que servem? Para onde vão?

Quem ainda não ouviu falar da tão popular ”Marcha da Maconha”? Conhecida em todo o mundo por tratar de um tema um tanto quanto polêmico: A liberação da ‘droga’ para comércio e uso.

Há também a “Marcha da Liberdade”, um protesto que une ativistas de várias causas, desde o racismo até a defesa dos animais. O seu real objetivo é lutar pelo fim da repressão policial nas diversas manifestações.

Mas não estou aqui para falar dos objetivos desses manifestos, mas sim para contar a vocês como se dá a organização desses ‘eventos’: Tudo é planejado em redes sociais da internet. E o perigo de se confiar em um simples “confirmar presença” ou em um “curtir”.

E nesse clima, há ainda a “Marcha das Vadias”, umas das mais polêmicas, que no Brasil, a divulgação se deu através do Facebook, onde mais de 6000 pessoas confirmaram presença, mas apenas 600 compareceram (de acordo com a contagem da Polícia Militar).

E é nesse ponto que eu queria chegar. É muito mais fácil divulgar um evento em redes sociais, as pessoas estão cada vez mais conectadas, cada vez mais ligadas a tudo o que acontece ao seu redor, mas até que ponto se pode confiar em dados que eu considero meramente ‘fictícios’. Fictícios porque não se vê as pessoas e não há como ‘punir’ essas pessoas pelo seu não comparecimento. Tudo bem que em um evento que segue os padrões de cerimonial e protocolo não podem fazer isso também, mas nesse caso, você está lidando com pessoas de carne e osso e não com pessoas virtuais.

Até onde se pode confiar na rede para garantir a participação do público ao seu evento? Será que devemos esquecer de vez o “save the date” e o “R.S.V.P.”? Ou devemos nos conscientizar dos benefícios e malefícios que as redes sociais nos trazem? Elas podem garantir o sucesso ou o fracasso de um evento.

Por: Natália Oliveira - Eventos, 2º Módulo

5 comentários:

  1. Show esse post.
    Eu sofri com isso quando produzi o 1° JF Stand Up. Segundo as redes sociais tinhamos quase 400 confirmações de presença, porém sobravam ingressos nos pontos de venda e poucas pessoas que confirmaram a participação realmente foram.
    Conseguimos um resultado melhor com cartazes, panfletos, anuncios nas agendas de jornais impresos e televisivos.
    Citando o Gueminho Bernardes durante uma apresentação do espetaculo terça da comedia:
    "Quem confirma presnça no Facebook e não vem tem de pagar meia entrada por quebra de plateia"

    Forte abraço a todos.

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  2. Fazer divulgaçao pela internet pode ate ajudar mais nunca pode ser suficiente. Se quando a pessoa confirma presença pessoalmente ja corre o risco dela nao comparecer, pelo facebook entao nem se fala..

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  3. No meu ponto de vista, quando uma pessoa confirma presença em algum evento via redes sociais, ela está pouco se importando se irá de fato comparecer no tal evento. Visto que, muitas pessoas confirmam presença porque as outras pessoas confirmaram, e isso se transforma num ciclo vicioso. Onde nao temos e nunca teremos a certeza, se podemos ou nao contar com a presença das pessoas, em qualquer q seja o evento

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  4. Uhul! Nati, arrasouu na postagemm!Concordo com vc!As redes sociais como sempre,e mais uma vez influenciando na vida das pessoas!Isso é bom,ou não....!hasuasas!OBS.:eu ri das VADIAS!KKKKKK PALA AKI!=)

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  5. Oi pessoal, oi Nat!! Eu adorei o post, muito mesmo! Gostei da criatividade e da oportunidade, pois você parou pra pensar em algo que eu nunca considerei: até que ponto as redes sociais ajudam na divulgação do evento? É todo evento que deve ser divulgado ali? Hoje em dia com o boom das redes sociais levantar essas questões, sobre o limite de lugares como o facebook, é ir além do senso comum, por isso: parabéns pelo post!!

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