Polêmica, polêmica, polêmica

      

       Pessoal, não sei se viram em jornais ou na internet a proliferação de críticas dirigidas ao logo da nossa Copa do Mundo, em 2014. Há crítica pra tudo, desde ao formato e cores utilizadas, até à falta de transparência no processo de seleção dos logos, passando pela crítica feroz ao corpo de jurados, que foi composto pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o designer (global) Hans Donner, o presidente da CBF Ricardo Teixeira , o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e – pasmem - a modelo Gisele Bundchen, o escritor Paulo Coelho e a cantora Ivete Sangalo. Um vídeo bem-humorado sobre a apresentação do logo pode ser visto aqui.

      Em especial nesta semana que discutimos a importância dos eventos como comunicação empresarial, posto que as marcas das empresas tomam evidência nos eventos, achei interessante (e até certo ponto engraçado) inserir este post. Como estudamos esta semana, através do artigo da professora Ethel Pereira, é cada vez maior o número de empresas que investem em patrocínios e em produção de eventos, mas por que? Porque vivemos numa sociedade globalizada, que sofre determinado apelo a questões midiáticas, que é uma sociedade pautada pelo consumo, que preza pelo espetáculo e que geralmente está mais associada à marca do que ao produto em si (pensemos em quantas coisas adquirimos em nosso dia a dia e que não são realmente necessárias).

Logo da Copa sul-africana deste ano

     Assim, já que para as empresas é importante construir em seu público-alvo uma identidade com a marca, muitas delas criam conceitos que são explorados em campanhas publicitárias e também em eventos. Isto porque aprendemos que quando uma marca está em evidência num evento: em primeiro lugar meu público está num momento de relaxamento, de diversão, de entrosamento e ele tende a estar mais aberto para receber a mensagem do patrocinador; depois porque quando uma mensagem é passada no contexto de um evento o patrocinador tem a chance de fazer propaganda diretamente ao público-alvo (diferente de na televisão, por exemplo, que quase toda a população tem acesso, é um meio caro e nem tão dirigido, focado no público-alvo). Claro que outros processos de divulgação são importantes e vão depender de uma série de fatores como: o público-alvo, verba disponível para divulgação, estágio de vida do produto, dentre outros; mas vimos que os eventos estão fortes e são tendências como estratégia de divulgação e consolidação da marca.

       Mas, voltemos: a marca do patrocinador aparece, mas em geral os eventos também têm um logotipo que devem ter a ver com o conceito do evento, o que ele quer passar, o tipo de público que lá estará, o local, o legado, etc. O logo da Copa de 2014 foi anunciado em julho e, como disse, está carregado de polêmica. Mas como bons brasileiros que somos, não poderíamos perder a piada:

Esta é ótima, né?!

Mas e vocês, o que acharam do logo? 

Gheysa.