O Front Fest aconteceu dia 30 de
novembro de 2012 no La Rocca. O evento é promovido pela Front produções e teve
como atração principal a Banda Eva, Dj Morango e a dupla sertaneja Fabrício e
Gabriel. A festa teve censura de 18 anos e ingressos a preços populares.
Seus pontos positivos começam na
divulgação em rádios, distribuições de panfletos e através da mídia digital.
Foi utilizado como fatores atrativos slogans como “O ultimo show do Saulo na
Banda Eva em Juiz de Fora” e “A festa que faltava”. Um recurso de marketing
interessante foi o uso da imagem do JFfolia, um evento bem conceituado na
cidade, da mesma produtora, para atribuir uma qualidade tangível a um evento
que é novo, dando ao público uma visão de que o Front Fest seria uma nova
versão, porém, com a mesma qualidade. Para estabelecer uma ligação entre ambos
foi idealizado um camarote que levava o nome do antigo evento de sucesso da
produtora, o “camarote JF folia”.
Outro ponto que
merece destaque por sua qualidade foi a organização do evento de um modo geral.
Assim que se chegava na porta do La Rocca havia filas que separavam homens e
mulheres, para que fossem revistados e evitando possíveis tumultos. Dentro da
casa de shows verificava-se a marca dos patrocinadores em vários locais, como
em faixas no camarote, em ''balões'' dispostos no teto e anunciados pelo
locutor do evento.
Outro diferencial
foram os enormes cardápios fixados na parede perto da praça de alimentação que
informavam as comidas, as bebidas e os preços dos mesmos, provando que os
pequenos detalhes faziam toda a diferença.
No ingresso, o inicio
das atrações estava marcado para às 22h, entretanto a primeira atração da
noite, o DJ Morango, só começou a tocar à 00h, animando o publico e enchendo a
casa, que até então se encontrava bastante vazia. O show mais esperado da
noite, a Banda Eva, começou por volta de 01h, e atendeu completamente as
expectativas do público. Foi um show animado e com um sentimento de saudade,
pois foi a ultima vez que o Saulo, vocalista da banda, se apresentou em Juiz de
Fora com a Banda Eva. Ele esbanjou simpatia e até pediu autorização à produção para
cantar mais músicas. Autorizado ele disse: “Vir em juiz de fora e cantar pouco,
não é vir em Juiz de Fora!” A partir daí ele começou a atender pedidos dos fãs.
No final do show, o publico se dirigiu até a outra extremidade do La Rocca, na
área externa, para conferir o que era chamado de “Trio Sertanejo” que deixou a
desejar, já que pela divulgação dava a entender que o trio ia cumprir sua
função de ''palco móvel'' e andar para agitar a galera, porém, se manteve
parado durante toda a apresentação da dupla, frustrando nossas expectativas.
O que foi alvo de
muitas críticas e reclamações foi a falta de segurança, algumas pessoas
reclamaram que foram furtadas e que não tinham a quem recorrer no local do
evento, faltou policiamento e segurança. A indignação por parte das vítimas
pode ser acompanhadas na página oficial da produtora no facebook, como vemos a
seguir:
Contudo,
o evento não deixou de ser um sucesso! Casa lotada, boas atrações e um enorme
desejo para a segunda edição.
*Análise crítica apresentada pelas alunas do segundo módulo Camila
Rodigues, Mônica Calderaro e Sandy Moreira de Castro à disciplina Planejamento e Organização de Eventos.
A divulgação foi excelente. O modo como eles anunciaram o evento me deixou com vontade de comparecer ao evento. Não fui, mas muita gente saiu insatisfeita pela falta de segurança. Em shows desse estilo, infelizmente é comum muitos furtos, e sabendo disso a produtora deveria ter reforçado a segurança para garantir o sucesso total do evento.
ResponderExcluire impressionante como as pessoas saem de ksa para acabar com a festa dos outros e os organizadores de um evento nao fazem nada a respeito perai neh segurança tem q ser colocada em priorirade neh
ResponderExcluirA segurança é uma necessidade básica e não somente um desejo como ver a Banda Eva. E em como muitos eventos produzindo por está empresa não houve segurança. É inexplicável um local como o La Rocca onde cabem 6000 pessoas aproximadamente a Front não ter dinheiro para coloca segurança o bastante para detectarem esses ladrões e evitar futuros problemas. E na portaria? Quem estava lá não viu nada de anormal? Esse bandido deve ter saído com sacolinha e ninguém percebeu. E como eles não fizeram convênio com a Polícia Militar por que? Parece que esse evento visou o lucro e somente isto. Não uns do princípio básico de nossa profissão “Satisfação”. Alias, além da Front não dá uma resposta pública sobre o assunto o Carlos Roberto Zanini ( Sócio-diretor da Front Produções, entres outras coisas - http://www.atointerativo.com.br/~zeventos/) jogou os comentários de insatisfação sobre seu evento para baixo com propaganda. Como fica a imagem dos promotores de eventos diante disto? Um de nós com uma larga experiência no mercado e que dá aulas sobre o assunto faz algo desse tipo é VERGONHOSO. Um evento que tinha tudo para ser perfeito: sem brigas, boa música (o que teve e pelo menos nisto foi satisfatório) e tranquilo. Acontece isto por falta de planejamento ou de irresponsabilidade.
ResponderExcluirde fato existem empecilhos burocráticos na segurança, o que não justifica a contratação de um serviço privado. E não é a primeira vez, que essa quantidade de furtos acontece nos eventos em JF, está ficando cada vez mais comum nos shows grandes, e as boas opçoes estao cada vez mais restritas a quem pode pagar, o que é deprimente.
ResponderExcluirCom essa exceção da segurança, que é uma falha muito grave, percebo que o evento foi muito bom, e como podemos perceber não existe evento perfeito. Fica a dica para que eles busquem a "perfeição"
Esse evento realmente abalou muito o público. Primeiramente pelo excelente show da Banda Eva, que foi muito satisfatório e segundo, negativamente, a quantidade de roubos que aconteceram durante as atrações. Eu compareci à esse evento e três pessoas que estavam comigo foram roubadas. Um dos roubos , com uma pessoa estranha, aconteceu na minha frente.A segurança de tal evento deixou muito a desejar, pois vi muitos seguranças na porta , até demais, e não vi nenhum circulando durante o show para garantir o público. Poderia ter evitado se tivessem uma certa quantidade de segurança na porta e outra quantidade espalhadas na festa, a fim de evitar tais roubos. O mais absurdo é ver que os organizadores disseram que não poderiam fazer nada, sendo que o melhor no caso seria dar assistencia as pessoas que foram roubadas. Contudo, isso acabou com a imagem do evento e dos organizadores.
ResponderExcluirO Front Fest foi um evento onde mexeu com as espectativa do seu publico deixando as pessoas curiosas em relação ao acontecimento do mesmo, principalmente em relação a atração da noite que seria o ultimo show do cantor Saulo com a banda Eva. Os principais pontos abordados pelo publico após o evento foi em relação a falta de segurança do evento em que muitas pessoas se queixaram por ter acontecido alguns furtos no local. Um dos pontos mais comentados do evento foi na organização das filas facilitando as entradas das pessoas e por ter superado as espectativa de muitos em relação ao show principal. Um ponto muito interessante foi a divulgação do evento que foi realizada de forma em que atingiu um grande publico em geral garantindo o sucesso do evento.
ResponderExcluirA Front Fest veio para renovar o cenário de eventos em Juiz de Fora e surgiu como opção com o fim do JF Folia, e devido a pertencer a mesma promotora criou-se uma expectativa muito grande em torno do evento provando que o trabalho de planejamento de Marketing foi no mínimo muito bom, porém como relatado acima houveram muitas falhas na segurança causando um enorme número de furtos.
ResponderExcluirLogo ironicamente o público recebeu o que mesmo inconscientemente esperava, que era uma festa similar ao JF Folia e assim foi, pois houve uma boa e eficaz divulgação, boas atrações, sucesso de público e problemas “inevitáveis” de segurança; ou seja, os promotores do evento pouco evoluíram na estruturação e planejamento de um evento, mais uma vez focados apenas no dinheiro lesaram o público. Há de se destacar também que desta vez o evento ocorreu o em um espaço nobre da cidade, o La Rocca, e não “perigoso e mal estruturado” Parque de Exposições na Zona Norte da cidade.
Bruno Ribeiro