Gente boa do meu Brasil varonil! Ontem eu vivi momentos muito felizes: finalmente, além de ter conseguido comprar o CD (alguns sabem da minha saga, né Paulo?!) eu fui ao show do Pato Fu no Theatro Central. Nossa pessoal, eu nem sei ao certo como descrever, porque eu olhava para todos os lados e só conseguia ver beleza (tirando uma cabeçuda que tava na minha frente e às vezes me tirava a visão, rs).
Eu fiquei lá, me mexendo como dava, dançando como podia – só no pezinho – cantando todas as músicas, e, lógico, pensando no blog, no curso, no evento, em quantos spots de luz havia ali, no projeto de luz e som, enfim, na minha paranoia delirante de sempre, nada de mais.
Tentei tirar fotos, moçada, mas não fui muito feliz neste quesito, a maioria saiu fora de foco, mas eu queria mostrar a todos, que estão sempre por aqui, os detalhes, e, João, acredite: tinha um globo espelhado que fez toda a diferença quando em alguns momentos as luzes se apagaram e só ele ficou lá, no centro, nas alturas, fazendo um jogo de luzes e reflexos pra lá de especial, lindo.
Pra quem não sabe o CD novo do Pato Fu chama “música de brinquedo” e foi – dizem eles – todo produzido com instrumentos de criança, o que justificou um grande número de criança e até bebês no show, fofos. Além disso, o grupo de teatro Giramundo – um dos mais famosos grupos de teatro de bonecos do mundo – estava no palco, fazendo gracinhas e back vocal nas músicas (uma alternativa prá lá de criativa, já que no CD quem faz back são crianças, a filha da Fernanda Takai e do John e mais sobrinhos, amiguinhos, enfim, mais uma vez – fofo. Como não dá para levar as crianças em cada show, e acredito que nem o ministério do trabalho permitiria, rs, eles levaram os bonecos, que imprimem uma identidade única ao espetáculo, incrível).
As músicas do CD são regravações famosas, como “My Girl” e “Live and let die” dos Beatles. A montagem do palco seguia também essa referência, havia vários “joão-bobos” grandes espalhados no palco, remetendo à infância. Tudo era branco, uma saída ótima, já que o efeito estava todo nas luzes, cada música tinha uma cor e uma intensidade, dependendo da sonoridade – mais uma vez, lindo.
O show transcorreu numa boa, o John e a Fernanda interagiram com o público em vários momentos, apresentaram toda a equipe que trabalhava junto montando o evento – gente é uma galera e eu fiquei aproximadamente 2 horas plenamente feliz com tudo que eu vi, ouvi e senti.
Gheysa.
“Outro dia um cabeludo falou:
Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante que eles
Esta frase vive nos cabelos encaracolados das cucas maravilhosas
Mas se perdeu no labirinto dos pensamentos poluídos pela falta de amor
Muita gente não ouviu porque não quis ouvir
Eles estão surdos.”
Roberto Carlos – cantado no show