No dia 29 de outubro,
domingo, o Cultural Bar foi palco pela segunda vez esse ano do Festival da
Escola Live, que consiste na apresentação dos alunos dessa escola de música. Evento
que teve sua primeira edição em 2005, surgiu pela necessidade de por em prática
as aulas administradas em sala, além de ser uma apresentação para pais e
familiares, motivação para os alunos e servir como propaganda para a escola. O
tema da vez foi Rock N’ Roll e segundo os organizadores contou com 450
participantes, entre convidados, alunos e professores, que pagaram ingressos de
R$15,00 se comprados antecipadamente e R$20,00 na porta, para cobrir o aluguel
do espaço e demais despesas.
A escola é composta por
quatro administradores: Jorge, Georgia, Camila e Bráulio, que para realizar os
festivais exercem cada um sua função. Camila e Georgia cuidam da organização
dos ensaios, parte financeira, escolha do local e contato com os responsáveis
dos espaços. Jorge e Bráulio, professores de violão/guitarra e bateria,
respectivamente, são responsáveis pela parte musical orientando os alunos nos
ensaios e proporcionando segurança àqueles que muitas das vezes irão subir no
palco pela primeira vez. O repertório também é elaborado por eles, com
consultas e sugestões por parte dos seus alunos.
No início do mês de setembro a lista já estava
pronta e só então foi repassada aos professores de canto. Depois de separar as músicas entre seus
alunos de acordo com o estilo e capacidade vocal de cada um, algumas foram descartadas
e a lista fechou em 47 músicas. Assim começaram os ensaios individuais, cada
instrumentista e vocalista com seu respectivo professor durante as aulas. Três
semanas antes do evento iniciaram os ensaios em grupo.
Algumas alterações tiveram que ser feitas com relação às
edições passadas. Devido reclamações de moradores do prédio vizinho quanto ao
barulho até tarde, os instrumentos e microfones foram plugados de forma que
eram necessários fones de ouvido para escutar, abafando assim o som. A bateria
foi substituída por uma eletrônica para que esse sistema funcionasse. Georgia
montou grupos no WhatsApp com os membros das bandas de cada música, para que
pudessem marcar ensaios extras caso necessário, e também para informar datas e
horários dos ensaios feitos na escola. O
objetivo dessa etapa é que os alunos aprendam a trabalhar juntos, mas muitos
faltam e acabam atrapalhando o andamento da música. Os que estiverem lá e
souberem a música ou mesmo os próprios professores substituem nos ensaios para
que o prejuízo não seja muito. Na última semana antes do evento, foram
entregues aos alunos crachás para serem usados no dia.
Chegada a data marcada, a
forte chuva por sorte acabou bem antes das 17h, horário escolhido para iniciar
o show. Jorge e Bráulio tinham que estar no Cultural às 14h com instrumentos e
equipamentos. Já com experiência na organização desses eventos, listaram todos
os itens que levaram. Às 16h20 a fila começou a se formar com os primeiros
alunos que foram chegando.
Enquanto isso do lado de
dentro estava sendo passado o som, ajustado o sistema de iluminação de palco e
efeitos especiais, e regulado o volume dos instrumentos e microfones. Na
recepção tinham quatro pessoas, três encarregadas de atender os convidados e
apenas uma para os músicos, o que atrasou consideravelmente o andamento da fila,
já que muitos dos músicos eram menores de idade, mas deveriam entrar antes dos
convidados. Além disso, estavam dando a informação errada de que os cartões de
consumo poderiam ser carregados lá dentro, o que gerou muita frustração nos que
foram até lá e não encontraram nenhum atendente.
Passadas das 17h30, as pessoas ainda estavam entrando, se acomodando e
colocando mesas e cadeiras na pista em frente ao palco, mas nem sinal do evento
de fato começar. A vocalista escalada para cantar a primeira música só chegou
às 17h43. Somente às 18h20 Jorge subiu ao palco como mestre de cerimônia para
fazer o discurso de abertura do Festival, agradecendo aos professores, ao
Cultural por ceder o espaço e a todos os envolvidos pelo empenho. Ele anunciou
também como seria o esquema de apresentações, em que ele chamaria três bandas,
sendo que uma iria se apresentar enquanto as outras duas ficariam na espera no
camarim, mas como gerou tumulto ele logo passou a chamar apenas duas bandas por
vez.
O show seguiu sem muitos problemas, apenas eventuais desregulagens do
som na troca das guitarras e baixos, porque alguns alunos optaram por levar o
próprio instrumento. A primeira metade da lista com a ordem das músicas foi
seguida, mas conforme foi ficando tarde, as músicas com crianças e pessoas que
iriam trabalhar cedo no dia seguinte passaram na frente. Por fim, o evento foi
esvaziando gradativamente, deixando os últimos a se apresentar quase sem
público. O evento então encerrou às 23h23, após os agradecimentos finais.
Por: Lia Romaine
2º Módulo Técnico em Eventos - IF Sudeste MG, campus Juiz de Fora
Um ótimo de incentivar os alunos e divulgar a escola de música.
ResponderExcluirUm evento ótimo para a escola e os próprios alunos. Muito bom!!!
ResponderExcluirEvento bem organizado, que gerou uma excelente divulgação para a escola, além de incentivar os alunos na música! Parabéns!!!
ResponderExcluirUm evento de grande motivação para os próprios alunos!
ResponderExcluirAdorei o evento isso faz com que a escola tenha uma divulgação e também proporcionar experiência aos seus alunos junto com a motivação.
ResponderExcluirEvento muito legal, motivação e divulgação juntos.
ResponderExcluirMeu estilo musical favorito aplicado em uma escola genial. Sempre bom de mais, falta isso em outras escolas da região, já que estamos formando pequenos funkeiros!
ResponderExcluirÓtimo evento, ótimo pra divulgação da escola. Parabéns pelo texto
ResponderExcluirEvento muito legal, onde a divulgação se encontra com o talento.
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