sábado, 19 de julho de 2014

Sobre eventos em Juiz de Fora: O que a Abrasel tem a nos dizer?


A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) representa um setor que congrega cerca de 1 milhão de empresas e gera 6 milhões de empregos diretos em todo o país e contribui para importantes avanços em prol do desenvolvimento do segmento de alimentação fora do lar no cenário nacional.

A ação regional garante: interlocução política com o poder público local, participação em instâncias do governo e realização de festivais gastronômicos em estabelecimentos estratégicos locais. Um bom exemplo é a ABRASEL de Juiz de Fora - primeira cidade do país a ter uma regional que, desde outubro de 1999, desenvolve ações e projetos de grande destaque como o JFSabor – que conta com mais de 50 estabelecimentos comerciais participantes.

De acordo com nosso estudo sobre a ABRASEL, podemos perceber como ponto positivo que há uma preocupação da classe envolvida nesta instituição em desenvolver um trabalho do qual todos os envolvidos possam se beneficiar – tanto os empresários associados, quanto os consumidores.

Como pontos negativos, observamos que ainda há muito a ser feito para que se chegue a um trabalho que possa ser considerado de excelência. Como por exemplo, é necessário que os projetos e ações sejam mais divulgados de modo que possam atingir o maior número possível de pessoas. Além disso, é necessário que todos os envolvidos neste segmento – bares, restaurantes, lazer, entretenimento, etc. - tenham mais interação e comunicação entre si para que todos saiam ganhando, pois, quanto maior o número de eventos realizados em uma cidade, maior será o número de turistas atraídos para esta cidade. Dessa forma, a economia se movimenta, gerando mais empregos e renda.    

terça-feira, 15 de julho de 2014

Juiz de fora e o turismo de negócios: potencial ou concretização em andamento?


A cidade de Juiz de Fora apresenta grandes possibilidades para os organizadores de eventos e seus visitantes. Expoente em qualidade de vida no estado de Minas Gerais, a cidade oferece ótimas condições de segurança e atendimento na área de saúde, facilidade de locomoção, além de numerosas opções de lazer entretenimento como os vários restaurantes, casas noturnas, museus, teatro, cinema e música.  
Juiz de fora conta com os mais variados tipos de serviços ligados à realização de eventos, com espaços para eventos de natureza e portes diversos,  ideais para a realização de congressos, convenções, reuniões, feiras e shows,  podendo abarcar temas culturais, científicos, artísticos, tecnológicos entre outros eventos. Sendo capaz de aliar qualidade e preços competitivos.
  
A questão que se coloca é: por que a área do turismo de negócios não é melhor explorada? Quais são os fatores que impossibilitam o desenvolvimento desta área? Para solucionar esta incógnita, nossa equipe entrevistou o Presidente do Convention and Visitors Bureaux, uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, dotada de autonomia administrativa, constituída em 12 de julho de 2001. Sua finalidade é contribuir para o desenvolvimento turístico sustentável da cidade de Juiz de Fora e Região, através da captação, apoio e incremento de eventos em geral, com o objetivo de atrair e aumentar o fluxo de visitantes na Região, bem como promover o desenvolvimento e a difusão cultural, científica, tecnológica e artística.


Cássio Elízio Resende foi aclamado Presidente do CONVENTION & VISITORS BUREAU em fevereiro deste ano, devido à sua vasta experiência na área, atuando como sócio-proprietário da Eventus Assessoria e Planejamento e como chefe executivo na Videosol Produções.

        Qual a contribuição dos eventos para a economia de Juiz de Fora?
R: Existe um estudo no país que considera o seguinte: cada turista de lazer deixa um valor X em cada destino, enquanto o turista de eventos deixa três vezes mais. Isso acontece porque, normalmente, quando um turista vem a um evento, por exemplo, ele vai ficar em um dos melhores hotéis, vai convidar pessoas para almoços, jatares de negócios, e isso faz com que tenha acréscimo no faturamento.
Juiz de Fora é uma cidade ideal como destino para turismo de negócios, devido à sua estrutura para eventos e pelo baixo custo se compararmos ao de uma capital, em função disso, muitos eventos estão vindo para a cidade.
Os eventos alimentam uma cadeia composta por hotéis, bares, restaurantes, empresas de transportes, entre outro, aumentando o faturamento de vários meios de negócios da cidade e região.
A cidade tem vocação para eventos?
   R: Tem vocação para eventos de negócios principalmente, pequenos e médios eventos.
O que falta para o setor crescer?
   R: Capacitar melhor. O SEBRAE está com um projeto junto às empresas que trabalham com eventos, para a melhoria da qualidade do serviço, isto é, uma melhoria constante. Mas para isso, tem que haver incentivo do Poder Público, uma vez que há exigências e muitos impostos.
Há infraestrutura para captar grandes eventos?
   R: Sim, o ExpoMinas é um espaço para receber grandes eventos, e acessibilidade não é um problema se comparada a Belo Horizonte, onde existem eventos eventos mais afastados que o ExpoMinas em Juiz de Fora, temos também o Viva Hall e o La Rocca.
Há números dos investimentos do setor na cidade?
   R: Essa é uma questão em andamento, é difícil conseguir números, existem empresas que não passam as informações necessárias. O COMTUR ( Conselho Municipal de Turismo ) está tentando obter esses números.
Como você avalia a qualificação profissional na cidade?
   R: Muito boa, mas tem que trabalhar sempre para melhorar.
Como os diversos órgãos representativos no setor de eventos estão organizados no sentido de desenvolver um plano diretor que determine os caminhos para o desenvolvimento no setor de eventos na cidade?
   R: O Convention está discutindo o plano diretor através do COMTUR ( Conselho Municipal de Turismo ) para ser feito.
Existe algum evento diferente a ser realizado na cidade?
   R: O Brasil Food Show é um evento que é novidade, vai ser realizado em setembro do dia 25 a 27 no ExpoMinas, é um evento gastronômico. Uma realização do Minas Plan.
E em questão de inovação?
   R: Há o lançamento de pontos de informações na cidade, a Prefeitura está trabalhando nisso.
Como acontece o levantamento de dados dos investimentos na cidade?
   R: O correto é contratar uma empresa de pesquisa que vai obter informações nas empresas, mas isso nunca foi feito.
Qual é o evento mais lucrativo realizado na cidade atualmente?
   R: Minas Láctea, um evento da EpaMig e Instituto Cândido Tostes de Laticínios, é o maior evento da cidade. Os eventos de pequeno e médio porte são os mais lucrativos, pois acontecem com maior frequência, no entanto o Minas Láctea é o que gera mais lucro de uma só vez.

A partir desta entrevista pode-se aferir que os empecilhos para o a desenvolvimento do turismo de negócios em Juiz de Fora não são uma questão de infraestrutura, de custo alto, ou mesmo de falta de mercado. A barreira maior ao crescimento do setor vem da falta de investimento governamental, bem como da falta de planejamento.
Sem números e estatísticas nas quais se possam basear os futuros investimentos e a estruturação de um plano diretor de desenvolvimento, fica muito mais difícil atrair novas convenções e outros eventos. Quanto mais os órgãos representativos do setor de eventos colaborarem entre si, mais informações e possibilidades as empresas organizadoras dos eventos terão para tonar Juiz de Fora um grande polo do turismo de negócios. Verificando as áreas menos exploradas e desenvolvendo-as, fortalecendo as relações da localidade com os eventos que já geram lucros significativos e abrindo as portas a novas empresas que estejam em busca deste polo de eventos.

É necessário também, o incentivo por parte do Poder Público na área de educação direcionada ao ramo de eventos. A ideia é que mais pessoas optem pela capacitação no setor e, a partir daí, se especializem cada vez mais, contribuindo para a criação de cargos e novas empresas que supram a demanda por esses profissionais.
É claro que ainda são necessários investimentos em infraestrutura, afinal, a maioria dos espaços de Juiz de Fora comporta apenas eventos de porte pequeno ou médio. Mas antes destes investimentos é necessário que existam profissionais capacitados e a disposição do Governo em conceder subsídios ou isenções para a execução de eventos maiores e mais diversificados.
Sendo assim, conclui-se que o potencial de Juiz de Fora enquanto polo para o turismo de negócios já está se concretizando. Com localização privilegiada, baixos custos relativos e infraestrutura razoavelmente adequada, Juiz de Fora é uma promessa na qual vale a pena apostar.

*Por Letícia, Regina, Thaís e Thayná - 1º módulo Curso Técnico em Eventos

O que impede o desenvolvimento do setor de Eventos em Juiz de Fora?



 A percepção dos impactos econômicos dos eventos não é fácil de ser medida, tendo visto que esta se abre aos poucos para nova perspectiva.
  O setor de eventos agrega várias outras atividades sendo econômicas, sociais, ambientais etc. Quanto às empresas privadas, é muito restrito no que se diz respeito à colaboração e à sua participação, não havendo muito empenho em investimento em formação profissional nas áreas de hotelaria, transporte dentre outras. Sabemos que sem adesão de pessoas e sem incentivo, vários cursos profissionalizantes deixam de ser ministrados.
  Por outro lado o plano setorial de eventos, que traz um certo numero de turistas a nossa cidade já está obsoleto.  Hoje a Prefeitura de Juiz de Fora a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através do  Departamento de Turismo, aposta em um plano global, para sairmos desse passo lento em que se encontra Juiz de Fora.
 Temos poucos espaços para eventos diferenciados ( tivemos aqui uma grande companhia de Ballet- grupo Corpo - BH e não tivemos local adequado para a apresentação, suporte, infraestrutura, foi tudo feito as pressas no improviso para que se realizasse o show).
Deparamos, também, com o despreparo de taxistas, que falam mal e apontam defeitos da própria cidade para um turista. Acreditamos que é importante a elaboração de pesquisas sobre estes impactos, pois não existem dados concretos sobre o crescimento do setor, existe sim, experiências e relatos de pessoa a pessoa, boca - boca.
Proprietários relatam seus lucros, mas dados ou números oficiais não temos. Precisamos encontrar soluções para suprir as necessidades, nos adequar em função da procura de pessoas, de outros lugares,  para promoverem  aqui seus eventos, atividades estas que geram empregos, produzam  renda, sejam estas de pequeno, médio ou grande porte, sempre desencadeiam grande demanda de turistas.
Com isso, empresas enxergam  Juiz de Fora como um local privilegiado, ótima localização e querem apostar em nossa cidade.
Por Giovani, Geralda e Paola - 1º módulo do Curso Técnico em Eventos

Análise da abertura da Copa 2014



No dia  12 de junho de 2014,  às 16:30h,  teve inicio a abertura oficial da Copa do Mundo FIFA (FIFA World Cup),no estádio apelidado de Itaquerão ,São Paulo.
O evento foi bastante criticado, pois a simplicidade e a leveza do espetáculo não agradou muito o público, que esperava uma triunfal abertura como acontecem na abertura das Olimpíadas de Verão.
As aberturas das Copas do Mundo FIFA seguem um protocolo estabelecido pela mesma, no qual o peso e a área de contato são as primeiras regras, pois a grama abaixo tem que sofrer o mínimo possível, pois em menos de duas horas depois acontecerá o primeiro jogo do torneio mundial.
As últimas aberturas tiveram o mesmo seguimento:

Alemanha 2006


África do Sul 2010


E o Brasil 2014




A abertura da Copa FIFA 2014 contou também com três artistas consagrados no meio da música Claudia Leitte, Jennifer Lopez e Pitbull, todos Latino Americanos.


O evento foi um grande sucesso, apesar das más criticas. Houve poucos erros, como a sincronia do som e a gesticulação ao cantar de Cláudia Leitte, no momento em que ela é cortada e começa a música tema “We are one” e a parada repentina quando Jennifer Lopez e Pitbull eram elevados ao palco, mas pela beleza e animação do espetáculo as falhas passaram bem desapercebida.